Blogue da Escola Secundária de Amora. Espaço de partilha de iniciativas desenvolvidas pelos alunos, no âmbito das disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento e Cidadania e Arte ou de atividades com elas relacionadas. A Educação para a Cidadania procura explicitar, no contexto do viver coletivo, a relação íntima entre Conhecimentos e Valores, visando uma participação Cívica cada vez mais ativa, esclarecida e responsável.

50A25A - Oficina «Crioulo, Língua da Minha Casa, Língua do Meu País»

13 DE MARÇO. Dia também dedicado à realização da oficina Crioulo, Língua da Minha Casa, Língua do Meu País com o objetivo de ser dado um contributo para a valorização das culturas das minorias.
A atividade conta com a presença da turma 7.º E da Escola Paulo da Gama, a convite dos organizadores, alunos das nossas turmas do 10.º E e 10.º G.
Alguns alunos e alunas destas turmas prepararam em conjunto esta oficina. Assim, tivemos a leitura de textos em crioulo de Cabo Verde e a audição de uma música de Elida Almeida, cantada também em crioulo. Uma aluna do 7.º E leu um excerto do Principezinho, livro traduzido em muitas línguas, entre elas o crioulo.
A língua não é apenas um meio de comunicação, mas também é a expressão da identidade coletiva, transmite valores, conhecimentos e tradições de geração em geração. Quando uma língua é proibida ou ameaçada de extinção, toda uma forma de vida e de compreensão do mundo está em risco. O crioulo era proibido pelo sistema colonial português.
O crioulo é a língua em que muitos estudantes da ESA se expressam em casa e/ou se expressavam no seu país.
Esta oficina teve dois convidados que vieram conversar com os nossos estudantes sobre línguas minoritárias: Ana Lorenzo Garrido (Centro Europe Direct, Área Metropolitana de Lisboa) e Paulo Correia (ex-funcionário da UE que se dedica ao estudo das línguas). Mostraram aos presentes a viagem das palavras entre os continentes e também evidenciaram a importância das "pequenas línguas" e o desaparecimento de muitas.
Por último, pudemos ouvir a leitura de textos, de alunos e alunas de escolas que se situam na fronteira portuguesa onde se falam línguas minoritárias, como o barranquenho.
Esta oficina realizou-se com o apoio do PCE - Projeto Cultural de Escola.

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