No dia da poesia, a convidada relembrou o poema de Martin Niemoller, E não sobrou ninguém, lido pelas alunas organizadoras.
O 10.º E, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento tem trabalhado em diversas atividades ligadas à Liberdade de expressão, um dos Direitos Humanos escolhido para os seus projetos.
O convite a Aurora Rodrigues, presa pela PIDE em maio de 1973, foi uma das iniciativas da turma. As organizadoras da atividade pesquisaram sobre Aurora Rodrigues e consultaram o seu livro Gente Comum, uma história na PIDE, e redigiram o texto que leram no início do evento:
O convite a Aurora Rodrigues, presa pela PIDE em maio de 1973, foi uma das iniciativas da turma. As organizadoras da atividade pesquisaram sobre Aurora Rodrigues e consultaram o seu livro Gente Comum, uma história na PIDE, e redigiram o texto que leram no início do evento:
«É com grande admiração que hoje temos a honra de receber Aurora Rodrigues, uma sobrevivente da PIDE. Aurora Rodrigues é uma figura notável da resistência à ditadura em Portugal. Nasceu a 20 de janeiro de 1952, enfrentou a opressão da PIDE, envolvendo-se ativamente na luta pelos direitos humanos e pela liberdade política. A sua coragem e firmeza diante da violência e da intimidação do regime ditatorial são exemplos inspiradores de resistência. Aurora desafiou o poder estabelecido, defendendo os valores fundamentais da democracia e da justiça social. Esta atividade está integrada nas comemorações do 25 de abril da nossa escola, e foi elaborada pela turma do 10.º E, agora passamos a palavra para a Aurora Rodrigues.»
Vários alunos e alunas participaram, colocando diversas perguntas à convidada, entre elas: «Como foi a sua vida enquanto presa?», «A que humilhações eram sujeitas as mulheres nas cadeias da PIDE?», «O que a motivou a escrever o seu livro?», «Porque a extrema-direita está a avançar na Europa?», «O que sentiu quando aconteceu o 25 de abril?»
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